terça-feira, 8 de maio de 2012

Lien ch’i

                                            7ª Série

Lien ch’i
 Oito movimentos

Os oito movimentos são realizados de forma harmoniosa e suave; visa “ativar” o circuito de circulação energética do organismo (meridianos), proporcionando sensação bem estar físico e mental.



1)      Abraço do Céu e Terra: Triplo aquecedor, plexo solar
Finalidade: Ativação do plexo solar e sistema mesentério;
Indicação Clinica: flatulência, obstipação, cólica menstrual, etc.





2)      Giro do TaiCh’i: Rim, meridiano e TaiMai
Finalidade: Ativação do Rim e órgão pélvicos;
Indicação Clínica: Lombalgia, cansaço e hérnias do abdômen inferior.




3)      Arco e flecha: ZhongQui (pulmão)
Finalidade: Expandir Pulmão e capacidade respiratória;
Indicação Clínica: Asma, doenças pulmonares e falta de “fôlego”.









4)      Grande círculo do Ch’i: BP – energia YongQui
Finalidade: Sistema digestivo e circulatório;
Indicação Clínica: Má digestão, falta de apetite, gastrite, úlceras, colites, etc.






5)      Balanço do Dragão: Coração - ansiedade
Finalidade: sistema cardiovascular e circulação geral;
Indicação Clínica: Hipertensão, palpitação, angústia, depressão, stress, perda de memória, etc.





6) Despertar do Ch’i: ZhengQui - Vaso concepção,
Finalidade: Estado geral, energia Primordial e captação do Ch’i;
Indicação Clínica: Apatia, falta de ânimo, fadiga, desmotivação, infertilidade, diminuição de libido, etc.





7)      Tartaruga: (rim, plexo solar) - acumular JingQui
      Finalidade: Aumentar resistência física e mental;
Indicação Clínica: Tontura, vertigens, zumbido de ouvido, pesadelos, insônia, mãos e pés frios, etc.






8)      Cegonha: Vaso concepção e governador
Finalidade: Força mental e física;
Indicação Clínica: Flexibilidade, aumento de resistência imunológica, circulação geral do corpo, integrar fisiologia de todo sistema do corpo.




*** Soltar o corpo.

terça-feira, 1 de maio de 2012

História da Beleza - 1º Ano - 2º Bimestre

     A Grécia Antiga foi o berço das reflexões
filosóficas mais reconhecidas sobre estética
e beleza que passaram a nortear a nossa
civilização. O tema da beleza foi associado aos conceitos de harmonia, proporção, simetria e esplendor. Relacionava-se também à ideia de justiça e de conhecimento. As formas perfeitas e as medidas simétricas solidificaram um modo “matemático” de ver a beleza.
     Na mitologia grega, o deus que representa
a beleza masculina é Apolo, considerado o
mais belo do Olimpo e também o deus protetor das artes (poesia, música, dança etc.) e da medicina. Outro mito greco-romano também muito conhecido é Narciso, jovem de singular beleza, cuja vida seria longa desde que não contemplasse, jamais, a própria imagem.
Conta o mito, porém, que, no dia em que viu seu rosto refletido nas águas de uma fonte,
Narciso se apaixonou tão perdidamente por
sua própria imagem que, de tanto contemplá-la, morreu afogado.

     A civilização grega também difundiu a
ginástica como o elemento da formação
integral do indivíduo, cultuando a harmonia
da forma física e o desenvolvimento do espírito. A educação, segundo o filósofo Platão, deveria proporcionar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza de que são capazes. Ao lado da preparação física, os poemas homéricos eram à base dessa educação que se pautava em heróis e na virilidade guerreira.
     Entretanto, ao final do século IV a.C., as
manifestações religiosas do politeísmo grego
(inclusive os Jogos Olímpicos) foram proibidas.
Gradativamente, a cultura religiosa e a ideia de transitoriedade do corpo mudaram o foco da beleza mundana para a celestial. Com o avanço da religião cristã evidenciou-se a compreensão do corpo feminino como aquele da beleza contemplativa e inalcançável, ao passo que o corpo masculino trazia a marca da força e da invencibilidade.Os homens eram os defensores dos
princípios e das virtudes, responsáveis pelo trabalho
na terra e pelo sustento das famílias.
    
     Na Idade Média, o corpo passou a identificar-se como o lugar de encarceramento do espírito. Como as formas físicas eram consideradas passageiras, cuidar do corpo era considerado pecado. Esse moralismo medieval fortaleceu o dualismo da beleza entre interna e externa, entre espiritual e física. No século XI,
a beleza feminina foi espiritualizada. Houve uma respeitosa adoração à mulher, idolatrada num amor platônico e inatingível, pela voz dos trovadores e dos romances cavalheirescos. Enaltecia-se a beleza da mulher angelical, de traços delicados, pele clara e cabelos em requintados penteados.

     Com o cristianismo alteraram-se os princípios
que norteavam o sentido de beleza. As coisas belas se revelavam na alma e não fora dela. Os exercícios físicos, que antes eram difundidos para expressar a beleza interior, passaram a ter a conotação de desviar o homem do encontro com Deus.

     O Renascimento, movimento intelectual,
estético e social ocorrido nos séculos XIV e
XV retomou a cultura física, as artes, a música, a ciência e a literatura tão valorizadas na Antiguidade ocidental. Houve mais investimentos na educação e na saúde. A mulher,antes inspirada na imagem de “Maria”, virgem,pura, angelical e inalcançável, passou a ser adorada por suas formas físicas. A beleza do corpo  foi novamente explorada.

     O corpo passou a ser dissecado, dividido e
analisado em sua composição biológica para ser
compreendido pela ciência. Destaca-se o trabalho
de Leonardo da Vinci (1452-1519), que
estudou os movimentos dos músculos e das articulações, criou as regras de proporção do corpo
humano e produziu um dos primeiros tratados de biomecânica. Seu “homem vitruviano” simbolizava
as proporções corporais ideais: face medindo 1/10 do comprimento total do corpo, a cabeça 1/8 e o tórax 1/4. A chamada proporção áurea definiu os cânones para que a beleza fosse revelada pela simetria. Havia, por exemplo, uma medida-padrão entre as duas orelhas ou os dois olhos. Quanto mais igual, perfeita, simétrica
e equilibrada a forma, maior a contemplação da beleza.
Figura 2

     No século XVIII, marcado pela Revolução
Industrial, estabeleceu-se uma nova concepção de beleza. A ciência difundiu a ideia de modelagem e adestramento do corpo, por meio dos aparelhos que ajudavam a corrigir e melhorar posturas consideradas inadequadas do ponto de vista médico, ortopédico e estético. Surgiram as “séries de exercícios físicos”
para trabalhar grupos musculares específicos.
A ginástica, prática “comprovadamente científica”,
anunciada como meio de potencializar as ações e os gestos, estava relacionada ainda à noção de economia de tempo, de gasto de energia e de cultivo à saúde.

     A partir do século XIX a ideia de beleza se modificou. O corpo humano foi explorado em seu caráter terreno, tátil, sensual, sede do pecado e do prazer. Nos anos 1920 e início da década de 1930, evidenciou-se mais a beleza do corpo feminino que do masculino. Houve mais liberdade para mostrar os seios em decotes, vestir saias curtas e expor a sensualidade. No final dos anos de 1930 até 1950, o puritanismo vulgarizou a mulher que demonstrava sua sensualidade: a beleza do corpo precisava ser discretamente revelada, ao invés de escandalosamente exibida.

     Na década de 1960 vários movimentos pregaram a liberdade sexual e a emancipação da mulher. Muitas protestaram contra sua histórica submissão. O corpo, antes modelado e preso no espartilho, ganhou liberdade. Até mesmo as mulheres grávidas começaram a mostrar a barriga em público.

     A exibição do corpo belo passou a ter cada vez mais valor comercial. A nova beleza do século XX unia, ainda mais, as forças da ciência, da indústria e do comércio. A beleza, agora exibida nos meios de comunicação de massa, passou a ser “produto” de consumo, vendido como imagem e como bem. Cresceu a venda de roupas curtas, sensuais e exóticas. Maquiagens, sutiãs, lentes de contato; além disso, maneiras de andar e sentar ditaram regras da postura feminina. Investiu-se numa nova cultura estética, que instaurou a “ditadura da beleza”. Os estereótipos foram
definidos para cada detalhe: cabelos (surgiu uma variedade de cosméticos e aumentou o número de pessoas que mudavam a cor e os cachos), olhos (coloridos, fortes, marcados pelo delineador e pelo rimel), pele (sem manchas, sem estrias, sem celulite), roupas (justas, com decotes e na moda) e seios (com
silicone, ficando muito à mostra). A indústria químico-farmacêutica produz cremes e remédios que prometem modificar tudo:pele, contornos e pesos.

     Se nos últimos anos o investimento mercadológico na beleza expandiu seu foco, a exigência da beleza deixou de ser apenas sonho para modelos e manequins e tornou-se um atributo essencial a pessoas de todas as idades. Ser belo e aparentar juventude tornou-se um
dever, uma busca a qualquer preço e risco.
     Na modernidade o corpo foi redescoberto,
despido e modelado pelos exercícios físicos.
Novos espaços e práticas ginásticas/esportivas
passaram a convocar as pessoas para modelar
o corpo. Multiplicaram-se os locais públicos
e privados para práticas físicas: academias de
ginástica, salas de musculação, praças, parques
e clínicas estéticas.

     A ciência aperfeiçoou ainda mais suas
técnicas para inovar no visual. Tornou-se possível alterar a cor da pele, mudar de rosto, aumentar os seios ou as nádegas, conquistando assim o padrão de beleza vigente, construído com botox, silicone, tintas, cirurgias plásticas, dietas arriscadas e muita maquiagem. Com a crescente mercantilização do corpo feminino, a beleza natural foi desaparecendo, naturalizando-se a beleza produzida artificialmente.

     Se inicialmente a principal referência de beleza eram as mulheres europeias e nórdicas,este conceito foi se alargando. Ao longo da história, ora o corpo belo tem seios grandes, cabelos longos e cacheados, cinturinha desenhada com espartilho e quadril largo, ora o corpo belo tem cabelos lisos, seios delineados,
quadril estreito, pernas longas, braços finos, com medidas quase anoréxicas.

     Todavia, é preciso ressaltar que os diferentes
grupos culturais podem ver a beleza de maneira diferente − por exemplo, os grupos indígenas ou afrodescendentes –, tanto a sua própria como a dos outros grupos. Embora a exploração da beleza feminina seja mais enfatizada, também os padrões de beleza para os homens têm sofrido transformações. Muitos homens também começaram a dedicar-se aos cuidados estéticos. Chamados de “metrossexuais”, eles passaram a frequentar salões de beleza, fazer as unhas, pintar os cabelos e/ou depilar os pelos do peito.


     Em todos os canais de comunicação e também
nos espaços públicos, ditam-se as regras de cultivo do corpo. Dentre os exercícios físicos, difundiram-se a musculação, o fisiculturismo, as atividades de fitness. O corpo belo é aquele sempre “superdefinido”, “durinho”, sem celulite ou estrias.

     Além da “boa forma”, valorizam-se o tipo de pele, o bronzeado, mesmo que artificial, e as medidas corporais − alteradas tanto com os recursos das roupas íntimas com enchimentos, quanto com as cirurgias. Os salões de beleza prometem alisamentos progressivos e permanentes. Os cabelos modificados (com escovas “revolucionárias” de formol, chocolate etc.) deixaram até de ser uma característica para identificar alguém. A beleza vem sendo tão artificializada, que os cabelos naturais são apontados como falsos. Como você ainda não pintou? Fez chapinha hoje? As perguntas cotidianas declaram: não sabemos mais o que foi alterado com recursos da beleza.
     A doentia busca pela beleza deve ser um assunto discutido também na escola, inclusive nas aulas de Educação Física. Devem-se alertar os alunos que a “beleza” é um tema complexo, influenciado por interesses religiosos, políticos, ideológicos e comerciais que direcionam nosso modo de vê-la e buscá-la. Por isso, é primordial compreender que a “beleza” depende do contexto histórico em que estamos inseridos ou de quais referenciais nos valemos
para interpretar a realidade.



























Princípios do Treinamento Físico - 3º Ano


TEMA: CORPO, SAÚDE E BELEZA – PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO.

          Apesar dos avanços na identificação e compreensão dos vários benefícios que o exercício praticado regulamente pode exercer sobre o estado geral de saúde – e a despeito da crescente difusão destas informações pelas mídias -, a busca por um estilo de vida mais ativo parece não constituir uma das preocupações para a grande maioria da população.
          Manter-se fisicamente ativo constitui um dos pré-requisitos para que uma pessoa possa obter e/ ou manter boa condição de saúde. Para isso, as atividades físicas/exercícios devem promover melhorias na capacidade funcional do organismo, o que requer atender a princípios fisiológicos que norteiam a elaboração e o desenvolvimento de um programa de exercícios. Tais princípios, denominados princípios do treinamento, quando aplicados adequadamente, possibilitam a melhoria das capacidades físicas, tanto em atletas quanto em não-atletas.


          Os princípios do treinamento físico (atleta ou não) podem ser assim definidos:

           Princípio da individualidade: diz respeito ao modo com que as diferentes características e condições de cada individuo interferem nos efeitos pretendidos por um programa de exercício. Compreende aspectos relacionados: ao gênero do praticante – característica associadas às diferenças entre os sexos; ao estágio de maturação biológica – ainda que a idade cronológica seja igual; ao nível inicial do condicionamento físico – quanto mais treinada ou condicionada for uma pessoa, menor sua “treinabilidade” (resposta ao exercício), e quanto menos treinada ou condicionada, mais treinável; à genética do praticante – alguns fatores genéticos, como predominância de determinado tipo de fibra muscular, podem interferir na resposta ao aprimoramento das capacidades físicas.

           Principio da sobrecarga: diz respeito ao aumento da carga de trabalho físico, que deve ser gradual e progressivo, de modo a estimular o organismo a se exercitar acima do nível ao qual está habituado, para que ocorram adaptações biológicas que aprimorem suas características morfológicas e funcionais. Para isso, deve adequar diferentes combinações entre freqüência, intensidade e duração e volume de treinamento conforme a capacidade física a ser desenvolvida.Freqüência refere-se ao número de sessões semanais de um determinado exercício; intensidade, ao nível de dificuldade do exercício – quantidade de peso e velocidade suportados; duração ou volume, ao período de tempo durante o qual o programa é realizado (semanas, meses), ou o tempo gasto em uma única sessão de exercícios (minutos, horas).

           Principio da reversibilidade: diz respeito ao declínio na capacidade funcional, decorrente das perdas das adaptações biológicas obtidas com o programa de exercícios, que ocorre quando a atividade física é suspensa ou reduzida.Representa um reajuste do organismo ao baixo nível de solicitação das capacidades físicas, tornando evidente o caráter transitório e reversível das melhorias oriundas da prática regular e continua de exercícios físicos, principalmente quando essa regularidade ou continuidade deixa de ser mantida.







Tênis

                                                                                         2º Ano – 2º Bimestre

TÊNIS  -  BREVE HISTÓRICO

Origem do tênis a partir do jogo de paume

     Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do jeu de paume (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII. No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como battoir, e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.
     Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o longue-paume, que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o court-paume, jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e que exigia uma superfície menor para sua prática.
     Muitos reis da França tinham no jeu de paume sua principal diversão, a ponto de o rei Luís XI decretar que “a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo”. Para se ter uma ideia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 – 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras. Em plena Guerra dos Cem Anos, o rei Carlos V condenou o jeu de paume, declarando que “todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado”. A necessidade de tal proibição indica que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França.

Alguns nomes de golpes e técnicas.

Saque- movimento que inicia a partida; o jogador lança a bola acima da cabeça e a golpeia para que chegue ao outro lado da quadra. É considerado o primeiro ataque ao adversário.

Golpes de fundo de quadra (direita/forehand e esquerda/backhand):

Forehand - Golde de fundo (depois que a bola quica uma vez na quadra) executado do mesmo lado do corpo em que o jogador segura a raquete. O forehand de um canhoto, por exemplo, é o golpe de fundo no seu lado esquerdo.

Backhand - Golpe de fundo de quadra executado do lado contrário onde o jogador segura a raquete. Para um canhoto, por exemplo, o backhand fica no seu lado direito. 



                            Backhand                                                 Forehand


Smash: Permite golpear a bola de cima para baixo, dificultando a devolução do outro jogador.

Voleio: Rebatidas realizadas antes que a bola toque o solo.

Lobe - Bola que encobre o adversário. 

 Sequência de movimentos:

1. preparação;
2. passos de ajuste;
3. terminação.


Todos os golpes do tênis apresentam três fases:

1. aceleração da raquete;
2. contato bola-raquete;
3. desaceleração

Alguns termos usados no tênis.


Game - Subdivisões de um set.
Game Point - Ponto que pode decidir o game a favor do tenista que está sacando.
Break-Point - Ponto que pode definir o game a favor do recebedor. 

Match Point - Ponto que pode definir o jogo.

Set - Uma das divisões da partida. Vence o set quem ganhar seis games primeiro com vantagem de dois games sobre o adversário. Em caso de empate em 6 a 6, vence o set quem ganhar o tiebreak.

 Set Point - O ponto que pode definir o set. 

 Tiebreak - Game especial de desempate quando o set fica empatado em seis games para cada lado. A contagem no tiebreak é sequencial a partir do número 1: 1, 2, 3, 4, ... Ganha quem fizer 7 primeiro. Em caso de empate em 6 a 6, a disputa vai a 8; 7 a 7 vai a 9; 8 a 8 vai a 10 e assim por diante.

Saibro - Piso de terra batida, que amortece a bola e torna o jogo mais lento.

EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO - 2º Ano - 2º Bim.

Texto - 01 -      2º ANO – 2º BIMESTRE
EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO:
FISIOLÓGICOS, MORFOLÓGICOS E PSICOSSOCIAIS.

     Nas últimas décadas, o conceito de saúde tem sido ampliado para Promoção de Saúde, que enfatiza a importância do desenvolvimento comunitário nas questões da saúde individual e coletiva. Nessa atual definição, há duas grandes perspectivas de atuação: de um lado, atividades individualizadas focando os estilos de vida e concentrando-se em componentes educativos relacionados aos riscos comportamentais modificáveis. Por outro lado, atividades voltadas ao coletivo por meio de políticas públicas e de ambientes favoráveis ao desenvolvimento da saúde.
     Para melhor entendimento dos efeitos da atividade física e do exercício físico sobre o organismo humano, é fundamental o conhecimento dos processos de adaptação (entendida como uma organização orgânica e funcional do organismo), que estão sujeitos a fatores endógenos e exógenos.
     São fatores endógenos (internos): a idade, o sexo e a condição de treinamento. A infância e adolescência são os períodos de grande capacidade de adaptação, a qual, apesar de diminuir com o avanço da idade, mantém-se até o fim da vida. Com relação ao sexo, a capacidade de adaptação se dá de forma diferenciada; por exemplo, a treinabilidade da musculatura na mulher é menor, devido à menor quantidade de testosterona. Quanto à condição de treinamento, os processos de adaptação ocorrem mais rapidamente quanto menor for o nível de desempenho da pessoa.
     São fatores exógenos (externos): a qualidade e quantidade da sobrecarga e a alimentação. A correta sequência de estímulos, observando as normas de treinamento (intensidade, duração, freqüência, sobrecarga), define a forma e a abrangência do processo de adaptação. A alimentação precisa fornecer os elementos nutricionais necessários para a formação de estruturas diante dos estímulos de carga.
     Para cada tipo de treinamento físico há adaptações específicas nos diferentes sistemas do corpo, conforme se verifica a seguir:

TREINAMENTO
ADAPTAÇÕES ESPECIAS
Capacidade anaeróbica
- Maiores níveis intramusculares de substratos anaeróbicos (ATP, PCre e glicogênio;
- maior quantidade e atividade das enzimas-chave, que controlam a fase anaeróbica (glicolítica) do fracionamento da glicose;
- maior capacidade de gerar aumento de rendimento sanguíneo de lactato durante exercício máximo.
Capacidade aeróbica
Adaptações metabólicas:
- aumento no tamanho e número de mitocôndria no músculo esquelético treinado;
- duplicação do nível das enzimas do sistema aeróbico;
- melhora na oxidação de ácidos graxos (metabolismo de gorduras e carboidratos);
- intensificação da capacidade aeróbica das fibras musculares.
Adaptações cardiovasculares;
- ampliação do tamanho do coração (melhor volume sistólico);
- aumento do volume plasmático;
- aumento do volume sistólico de ejeção;
-- diminuição da FC, aumento do débito cardíaco, aumento do oxigênio extraído do sangue, aumento do fluxo sanguíneo, diminuição da PA.
Adaptações pulmonares;
- aumento da ventilação muscular durante exercício máximo;
- hipertrofia da musculatura respiratória (músculos intercostais externos e diafragma).
Outras adaptações:
- modificação na composição corporal;
- transferência de calor corporal.
Resistência muscular
Adaptações neurais;
- maior ativação do Sistema Nervoso Central;
- melhor sincronização das unidades motoras;
- reflexos inibitórios neurais mais intensos.
Adaptações musculares;
- hipertrofia das fibras musculares;
- remodelagem muscular.
Adaptações nos tecidos conjuntivos e ósseo:
- fortalecimento de ligamentos, tendões e tecidos ósseos de apoio.
Outras adaptações;
- modificação na composição corporal.


    Ademais, o treinamento físico, a depender de suas características, pode produzir efeitos positivos ou negativos sobre outros sistemas orgânicos: sistema nervoso autônomo (produz relaxamento ou excitabilidade); sistema nervoso central (aumenta a circulação sanguínea no cérebro); sistema visual (melhora o desempenho visual); sistema sensorial sinestésico (melhora a capacidade de desempenho muscular ou leva à disfunção da propriocepção e surgimento de lesões); sistema imune (estimula a imunidade em atividades leves e de longa duração ou a prejudica em treinamento muito intenso); e sistema endócrino (libera o hormônio do crescimento e melhora o sistema regulador hormonal).
    Quanto aos Aspectos Psicossociais, pode-se falar em efeitos positivos e negativos causados pela atividade física e exercício físico.
     Entre os efeitos positivos estão: redução de vários sintomas de estresse, da ansiedade, da depressão moderada e da instabilidade emocional; melhora na autoestima, no auto-conceito, na imagem corporal e no relacionamento interpessoal.
     Têm sido relatos efeitos negativos decorrentes de treinamento excessivo ou competição inadequada, tais como: transtornos psicossomáticos ou gastrointestinais; alterações de apetite e sono; desvio de comportamento; aumento da ansiedade e agressividade; esgotamento físico e psicológico (burnout); distúrbios cognitivos (falta de atenção e concentração, esquecimento, bloqueio mental); e síndrome de saturação esportiva, além da diminuição dos sentimentos de eficácia, alegria, realização, competência e controle.