terça-feira, 3 de maio de 2011

Atividade Ritmica - Hip Hop

Educação Física – Texto 
                                                                                                              

HIP HOP e STREETDANCE

Ao tratar do Hip Hop e do Streetdance, a intenção é considerar suas características rítmicas e seus aspectos mais amplos, que não se restringem a um estilo musical ou de dança. Ambas expressões socioculturais tornaram-se popular no Estado de São Paulo em meados da década de 1980, em manifestações que ocorreram, inicialmente, na capital paulista, nos arredores de estações de metrô no centro da cidade.
Há quatro elementos constituintes do Hip Hop: o rap ( rapper e DJ), o MC ( mestre de cerimônia ou apresentador do evento), o b-boy (break boy, streetdance ou dançarino de rua) e o grafiteiro (interessado na expressão gráfica da cultura urbana). Há, ainda, a aproximação de outros grupos socioculturais ao Hip Hop, acrescentando elementos a essa dinâmica na chamada “cultura de rua”, por exemplo: os jovens interessados no streetbaal (basquete de rua) ou no uso de skates.
O MC é o responsável pela organização e apresentação do evento, seja uma batalha entre DJs, um duelo entre rappers, um duelo entre rappers, um desafio de b-boys, um concurso de grafite ou um torneio esportivo (streetball ou skates). Os DJs são os responsáveis pela produção musical, os rappers pela elaboração das rimas, os b-boys pelos passos de dança e os grafiteiros pela expressão gráfica. Em todos os casos há destaque para o protoganismo juvenil de forma muito ampla, pois foi um movimento criado por jovens como manifestação de um estilo de vida que confrontava certos valores tradicionais.
Há quatro estilos principais de Streetdance: no breaking parece que as articulações estão sendo “quebradas” nos movimentos; no popping as articulações parecem estar “saltando” em espasmos musculares; no locking os movimentos das articulações dão a idéia de estarem “trancadas”, restringindo os movimentos; e no freestyle parece haver uma coreografia, mas a ênfase está na improvisação.
No Hip Hop há uma resistência aos movimentos padronizados e é valorizado o estilo pessoal, por isso não há passos que devem ser seguidos. No Streetdance, de maneira semelhante, a liberdade para criar os próprios movimentos é enfatizada, mas há passos considerados principais e que podem ser combinados em coreografias:


    Funky Chicken (Locking): movimento semelhante a uma ave quando abre as asas preparando-se para vôo.

    Scooby-Doo (Locking): movimentos nas pontas dos pés, jogo de quadril pernas para esquerda e/ ou para direita, braços estendidos.

    Skeetet Rabbit (Locking): no movimento inclina-se o tronco para um lado juntamente com flexão dos joelhos. O nome deste passo é próprio apelido de seu inventor, falecido em 2006.

    Back Slide/Moonwalk (Popping); deslizar para trás.

    Top-Rock (Breaking): movimentos feitos em planos altos.

    Foor-rock (Breaking): “trançando” as pernas continuamente e com as mãos em contato com o solo.

    Freeze (Breakink): finalização do movimento, mantendo uma posição fixa.
       
        O movimento Hip Hop é bem mais amplo que uma tendência de moda; consiste em toda uma produção cultural. É a busca por voz própria de grupos, em geral marginalizados, que manifestam seus interesses, e, ao fazerem isso, também buscam atender necessidades coletivas.

Princípio do Treinamento Físico - 3º Ano

Ed. Física - 1º Bimestre - 3º Ano

TEMA: CORPO, SAÚDE E BELEZA – PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO.

Apesar dos avanços na identificação e compreensão dos vários benefícios que o exercício praticado regulamente pode exercer sobre o estado geral de saúde – e a despeito da crescente difusão destas informações pelas mídias -, a busca por um estilo de vida mais ativo parece não constituir uma das preocupações para a grande maioria da população.
Manter-se fisicamente ativo constitui um dos pré-requisitos para que uma pessoa possa obter e/ ou manter boa condição de saúde. Para isso, as atividades físicas/exercícios devem promover melhorias na capacidade funcional do organismo, o que requer atender a princípios fisiológicos que norteiam a elaboração e o desenvolvimento de um programa de exercícios. Tais princípios, denominados princípios do treinamento, quando aplicados adequadamente, possibilitam a melhoria das capacidades físicas, tanto em atletas quanto em não-atletas.


Os princípios do treinamento físico (atleta ou não) podem ser assim definidos:

Princípio da individualidade: diz respeito ao modo com que as diferentes características e condições de cada individuo interferem nos efeitos pretendidos por um programa de exercício. Compreende aspectos relacionados: ao gênero do praticante – característica associadas às diferenças entre os sexos; ao estágio de maturação biológica – ainda que a idade cronológica seja igual; ao nível inicial do condicionamento físico – quanto mais treinada ou condicionada for uma pessoa, menor sua “treinabilidade” (resposta ao exercício), e quanto menos treinada ou condicionada, mais treinável; à genética do praticante – alguns fatores genéticos, como predominância de determinado tipo de fibra muscular, podem interferir na resposta ao aprimoramento das capacidades físicas.

Principio da sobrecarga: diz respeito ao aumento da carga de trabalho físico, que deve ser gradual e progressivo, de modo a estimular o organismo a se exercitar acima do nível ao qual está habituado, para que ocorram adaptações biológicas que aprimorem suas características morfológicas e funcionais. Para isso, deve adequar diferentes combinações entre freqüência, intensidade e duração e volume de treinamento conforme a capacidade física a ser desenvolvida.Freqüência refere-se ao número de sessões semanais de um determinado exercício; intensidade, ao nível de dificuldade do exercício – quantidade de peso e velocidade suportados; duração ou volume, ao período de tempo durante o qual o programa é realizado (semanas, meses), ou o tempo gasto em uma única sessão de exercícios (minutos, horas).

Principio da reversibilidade: diz respeito ao declínio na capacidade funcional, decorrente das perdas das adaptações biológicas obtidas com o programa de exercícios, que ocorre quando a atividade física é suspensa ou reduzida.Representa um reajuste do organismo ao baixo nível de solicitação das capacidades físicas, tornando evidente o caráter transitório e reversível das melhorias oriundas da prática regular e continua de exercícios físicos, principalmente quando essa regularidade ou continuidade deixa de ser mantida.

 
 

Corpo Saúde e Beleza - Princípio do Treinamento Físico - 3º Ano

Ed. Física - 1º Bimestre - 3º Ano

TEMA: CORPO, SAÚDE E BELEZA – PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO.

Apesar dos avanços na identificação e compreensão dos vários benefícios que o exercício praticado regulamente pode exercer sobre o estado geral de saúde – e a despeito da crescente difusão destas informações pelas mídias -, a busca por um estilo de vida mais ativo parece não constituir uma das preocupações para a grande maioria da população.
Manter-se fisicamente ativo constitui um dos pré-requisitos para que uma pessoa possa obter e/ ou manter boa condição de saúde. Para isso, as atividades físicas/exercícios devem promover melhorias na capacidade funcional do organismo, o que requer atender a princípios fisiológicos que norteiam a elaboração e o desenvolvimento de um programa de exercícios. Tais princípios, denominados princípios do treinamento, quando aplicados adequadamente, possibilitam a melhoria das capacidades físicas, tanto em atletas quanto em não-atletas.


Os princípios do treinamento físico (atleta ou não) podem ser assim definidos:

Princípio da individualidade: diz respeito ao modo com que as diferentes características e condições de cada individuo interferem nos efeitos pretendidos por um programa de exercício. Compreende aspectos relacionados: ao gênero do praticante – característica associadas às diferenças entre os sexos; ao estágio de maturação biológica – ainda que a idade cronológica seja igual; ao nível inicial do condicionamento físico – quanto mais treinada ou condicionada for uma pessoa, menor sua “treinabilidade” (resposta ao exercício), e quanto menos treinada ou condicionada, mais treinável; à genética do praticante – alguns fatores genéticos, como predominância de determinado tipo de fibra muscular, podem interferir na resposta ao aprimoramento das capacidades físicas.

Principio da sobrecarga: diz respeito ao aumento da carga de trabalho físico, que deve ser gradual e progressivo, de modo a estimular o organismo a se exercitar acima do nível ao qual está habituado, para que ocorram adaptações biológicas que aprimorem suas características morfológicas e funcionais. Para isso, deve adequar diferentes combinações entre freqüência, intensidade e duração e volume de treinamento conforme a capacidade física a ser desenvolvida.Freqüência refere-se ao número de sessões semanais de um determinado exercício; intensidade, ao nível de dificuldade do exercício – quantidade de peso e velocidade suportados; duração ou volume, ao período de tempo durante o qual o programa é realizado (semanas, meses), ou o tempo gasto em uma única sessão de exercícios (minutos, horas).

Principio da reversibilidade: diz respeito ao declínio na capacidade funcional, decorrente das perdas das adaptações biológicas obtidas com o programa de exercícios, que ocorre quando a atividade física é suspensa ou reduzida.Representa um reajuste do organismo ao baixo nível de solicitação das capacidades físicas, tornando evidente o caráter transitório e reversível das melhorias oriundas da prática regular e continua de exercícios físicos, principalmente quando essa regularidade ou continuidade deixa de ser mantid

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Caratê - 7ª Série

                                                IDENTIFICANDO O KARATE

          O karate é praticado em um local chamado dojo e seus praticantes usam o gui,um quimono de algodão amarrado por uma faixa colorida (simboliza o nível de conhecimento do praticante) e uma calça de algodão.

          Atualmente, as técnicas do karate são divididas em três elementos:

          Kihon (técnica fundamental) – base, defesas, socos e pontapés;

          Katas (exercícios ou movimentos formais com “um ou dois inimigos imaginários”) – apresentam cinco características:
a)      Seqüência : movimentos e direção de golpes;
b)      Respiração: momentos de força (inspiração) e fraqueza (expiração);
c)      Combinações e tempo: seqüência de movimentos combinados que dão “vida” ao kata;
d)     Forma e significado: posição dos golpes (mãos e pés) e significado da intenção de cada movimento e;
e)      Os olhos: significa concentração, indica a direção de execução dos movimentos e golpes;

        Kumite (combate) – onde se utiliza as técnicas do kihon e dos katas.

           Os estilos ou escolas de karate apresentam diferentes combinações e aplicações das técnicas,utilizando força, velocidade e resistência, percebido na movimentação das mãos e dos pés. As condutas para a praticar o karate são baseadas no respeito mutuo. Alguns movimentos do karate assemelham-se a movimentos dos animais e sua relação com a natureza.

          Apresenta-se no quadro a seguir, algumas particularidades das cinco escolas ou estilos que constituem o karate moderno:Goju-Ryu, Shotokan,Shito-Ryu, Wado-Ryu e Shorin-Ryu. As diferenças entre os estilos estão relacionadas aos locais de origem.

















Os estilos (escolas) de karate


Goju-Ryu: O estilo Goju-Ryu, cujo nome advém de go (força) e ju (flexibilidade), foi fundado pelo mestre Chojun Miyagi. É uma técnica que prima pelo bloqueio para dar mais rapidez ao ataque, e que exige muita resistência e força.


Shotokan: Criado pelo mestre Gichin Funakoshi, Shotokan significa “Academia de Shoto”.Shoto, em japonês, significa “pinheiro”, pseudônimo artístico utilizado pelo mestre Funakoshi. O estilo possui uma técnica de movimentação rápida, com chutes, golpes de ataque e defesa e utilização dos quadris. O equilíbrio é muito importante também neste estilo.


Shito-Ryu: O estilo Shito-Ryu, criado pelo mestre Kenwa Mabuni, é caracterizado por uma grande riqueza de movimentos (katas) , que combinam a velocidade e a agilidade, a força e a contração muscular.


Wado-Ryu: O estilo Wado-Ryu (estilo do caminho da paz), foi criado pelo mestre Hironori Otsuka e difere dos demais estilos por usar o mínimo de esforço, as imobilizações, as esquivas e os golpes de impacto com os membros, além dos arremessos e projeções. O bloqueio como técnica de defesa é transformado em movimento de ataque.


Shorin-Ryu: Idealizado por Sokon Matsumura, os preceitos deste estilo incluem respeito,cortesia, paz, fraternidade,dedicação, harmonia, justiça,união, humildade, paciência, otimismo, bom-senso, prudência,controle da violência e disciplina.