segunda-feira, 12 de novembro de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Regras do Tchoukball
TCHOUKBALL -DESTACAMOS AS PRINCIPAIS REGRAS OFICIAIS:
è o jogo acontece em um terreno de 40 X 20 metros (quadra oficial);
è a bola utilizada é a de handebol;
è ao todo são nove jogadores em cada equipe;
è para acertar o alvo (a quadra), é necessário arremessar a bola em qualquer um dos dois quadros de remissão (quadros de 1x1m, inclinados a 55º) dispostos na parte central da linha de fundo;
è o arremesso não pode ser feito por trás do quadro (fora da quadra);
è não há uma quadro ou um alvo específico a defender ou a atacar,pois os dois quadros podem ser utilizados por ambas as equipes;
è em frente a cada quadro,há uma área frontal,ou zona proibida,em forma de semicírculo,com três metros de raio;
è o jogador nunca pode invadir essa área com a bola,ao finalizar, ao pegar o rebote,ao passar ou recepcionar;depois de arremessá-la, caso o faça a partir de um salto,poderá entrar na área proibida desde que sem a posse de bola;
è a duração do jogo para homens é de três tempos de 15 minutos cada um; para as mulheres e equipes mistas, três tempos de 12 minutos cada um;
Os Pontos: O simples fato de atingir o quadro não é suficiente para marcar pontos, pois ele funciona apenas com meio para obter a pontuação. Para conquistar algum ponto a partir do arremesso, a bola deve tocar o quando e cair em algum parte da quadra (menos na área que fica em frente aos quadros, a zona proibida). Um jogador concede pontos à equipe adversária se:
è não acerta o quadro após o arremesso;
è após a finalização, a bola cair fora da quadra de jogo;
è após a finalização, a bola acertar o seu corpo;
è antes ou depois de arremessar, a bola cair dentro da área (zona proibida).
Se,após o arremesso, a bola for recuperada pela equipe adversária, o jogo continuará normalmente. Após a concretização de um ponto, a equipe adversária deverá repor a bola atrás da linha de fundo.
Os Passes: Somente passes aéreos são permitidos e ninguém pode interceptar um passe.Cada equipe pode passar a bola no máximo,três vezes (como no voleibol),porém sempre que a bola for recolocada em jogo ou recuperada a partir de uma defesa da equipe que foi atacada (pegar o rebote provocado após a bola bater no quadro),o primeiro passe da bola só pode dar três passadas (como no handebol) antes de passá-la ou arremessá-la ao alvo,mas sem quicá-la.
As Faltas: Sempre que houver alguma violação das regras, as faltas deverão ser cobradas no local onde aconteceram ou onde a bola caiu. Ao repor a bola depois de alguma infração, o jogador não poderá arremessá-la diretamente no quadro, ou seja, é necessário executar, no mínimo, um passe antes da finalização. Se a bola tocar na borda do quadro após um arremesso, o ponto não será computado. Esse caso representará uma falta e o jogo será reiniciado pela equipe adversária do local onde a bola houver caído. Portanto, um jogador comete falta quando:
è desloca-se driblando com a bola no chão ou no ar;
è efetua o quarto passe;
è de posse da bola,sai da quadra ou entra na zona proibida;
è intercepta a bola (involuntariamente ou não) após um passe da equipe adversária;
è deixa a bola cair no chão no momento de um passe ou recepção;
è é tocado pela bola abaixo do nível da cintura (membros inferiores);
è pegar a bola após a finalização de sua equipe;
è impede o deslocamento do adversário (segurando, agarrando, obstruindo a passagem etc.).
Rúgbi e Futebol Americano
Educação Física: 1º Ano
As regras e a sua institucionalização nas duas modalidades têm semelhanças e diferenças.
A seguir estão algumas:
Rúgbi
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Futebol Americano
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Origem nas escolas públicas do sistema de Educação Básica da Inglaterra.
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Origem nas faculdades do sistema privado de Ensino Superior dos Estados Unidos.
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Duas equipes com 15 ou sete jogadores em campo que não podem fazer passem com as mãos para frente. Nesse caso os passes podem ser feitos com os pés. Geralmente cada equipe tem jogadores polivalentes: os mesmos jogadores atacam e defendem, podendo haver cinco substituições nos casos do jogo de 15 e três no jogo de 7.
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Duas equipes com 11 jogadores em campo cada uma que só podem fazer passes com as mãos para frente antes de ultrapassar a “linha” inicial de cada jogada. Geralmente cada equipe tem dois times: os jogadores que atacam não são os mesmos que defendem.
Obs.: quando uma equipe joga com os mesmos jogadores no ataque e na defesa diz-se que ela tem o estilo iron men (“homem de ferro”).
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A equipe não é obrigada a avançar durante todo o tempo, mas cada tentativa de fazer gol recebe uma pontuação diferenciada (cada try vale cinco pontos), valendo mais caso seja convertida (cada conversion vale dois pontos).
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Cada equipe tem quatro tentativas para avançar determinada distância (10 jardas, equivalente a 9,14 metros) e manter a posse de bola; caso não avance, a bola passa para a equipe adversária.
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Se o jogador conseguir invadir o espaço do gol adversário portando a bola nas mãos e tocá-lo no solo (touchdown) com a bola em mãos ganha uma “tentativa de gol” (try); caso ocorra uma infração às regras, há o chute de pênalti (vale três pontos).
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Se o jogador conseguir invadir o espaço do gol e tocar o solo (toucdown) com a bola em mãos, marca gol (seis pontos), tendo direito a um chute extra ao gol (ponto).
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O jogador pode chutar a bola para o gol fazendo transpor o travessão entre as traves durante as partidas (droap goal), marcando três pontos ou, ainda, optar pelo chute, no caso de cobrança de penalidade (três pontos).
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O jogador pode chutar a bola para o gol (field goal), fazendo-a transpor o travessão entre as traves (vale três pontos).
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terça-feira, 8 de maio de 2012
Lien ch’i
7ª Série
Lien ch’i
Oito movimentos
Os oito movimentos são realizados de forma harmoniosa e suave; visa “ativar” o circuito de circulação energética do organismo (meridianos), proporcionando sensação bem estar físico e mental.
1) Abraço do Céu e Terra: Triplo aquecedor, plexo solar
Finalidade: Ativação do plexo solar e sistema mesentério;
Indicação Clinica: flatulência, obstipação, cólica menstrual, etc.
2) Giro do TaiCh’i: Rim, meridiano e TaiMai
Finalidade: Ativação do Rim e órgão pélvicos;
Indicação Clínica: Lombalgia, cansaço e hérnias do abdômen inferior.
3) Arco e flecha: ZhongQui (pulmão)
Finalidade: Expandir Pulmão e capacidade respiratória;
Indicação Clínica: Asma, doenças pulmonares e falta de “fôlego”.
4) Grande círculo do Ch’i: BP – energia YongQui
Finalidade: Sistema digestivo e circulatório;
Indicação Clínica: Má digestão, falta de apetite, gastrite, úlceras, colites, etc.
5) Balanço do Dragão: Coração - ansiedade
Finalidade: sistema cardiovascular e circulação geral;
Indicação Clínica: Hipertensão, palpitação, angústia, depressão, stress, perda de memória, etc.
6) Despertar do Ch’i: ZhengQui - Vaso concepção,
Finalidade: Estado geral, energia Primordial e captação do Ch’i;
Indicação Clínica: Apatia, falta de ânimo, fadiga, desmotivação, infertilidade, diminuição de libido, etc.
7) Tartaruga: (rim, plexo solar) - acumular JingQui
Finalidade: Aumentar resistência física e mental;
Indicação Clínica: Tontura, vertigens, zumbido de ouvido, pesadelos, insônia, mãos e pés frios, etc.
8) Cegonha: Vaso concepção e governador
Finalidade: Força mental e física;
Indicação Clínica: Flexibilidade, aumento de resistência imunológica, circulação geral do corpo, integrar fisiologia de todo sistema do corpo.
*** Soltar o corpo.
terça-feira, 1 de maio de 2012
História da Beleza - 1º Ano - 2º Bimestre
A Grécia Antiga foi o berço das reflexões
filosóficas mais reconhecidas sobre estética
e beleza que passaram a nortear a nossa
civilização. O tema da beleza foi associado aos conceitos de harmonia, proporção, simetria e esplendor. Relacionava-se também à ideia de justiça e de conhecimento. As formas perfeitas e as medidas simétricas solidificaram um modo “matemático” de ver a beleza.
Na mitologia grega, o deus que representa
a beleza masculina é Apolo, considerado o
mais belo do Olimpo e também o deus protetor das artes (poesia, música, dança etc.) e da medicina. Outro mito greco-romano também muito conhecido é Narciso, jovem de singular beleza, cuja vida seria longa desde que não contemplasse, jamais, a própria imagem.
Conta o mito, porém, que, no dia em que viu seu rosto refletido nas águas de uma fonte,
Narciso se apaixonou tão perdidamente por
sua própria imagem que, de tanto contemplá-la, morreu afogado.
A civilização grega também difundiu a
ginástica como o elemento da formação
integral do indivíduo, cultuando a harmonia
da forma física e o desenvolvimento do espírito. A educação, segundo o filósofo Platão, deveria proporcionar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza de que são capazes. Ao lado da preparação física, os poemas homéricos eram à base dessa educação que se pautava em heróis e na virilidade guerreira.
Entretanto, ao final do século IV a.C., as
manifestações religiosas do politeísmo grego
(inclusive os Jogos Olímpicos) foram proibidas.
Gradativamente, a cultura religiosa e a ideia de transitoriedade do corpo mudaram o foco da beleza mundana para a celestial. Com o avanço da religião cristã evidenciou-se a compreensão do corpo feminino como aquele da beleza contemplativa e inalcançável, ao passo que o corpo masculino trazia a marca da força e da invencibilidade.Os homens eram os defensores dos
princípios e das virtudes, responsáveis pelo trabalho
na terra e pelo sustento das famílias.
Na Idade Média, o corpo passou a identificar-se como o lugar de encarceramento do espírito. Como as formas físicas eram consideradas passageiras, cuidar do corpo era considerado pecado. Esse moralismo medieval fortaleceu o dualismo da beleza entre interna e externa, entre espiritual e física. No século XI,
a beleza feminina foi espiritualizada. Houve uma respeitosa adoração à mulher, idolatrada num amor platônico e inatingível, pela voz dos trovadores e dos romances cavalheirescos. Enaltecia-se a beleza da mulher angelical, de traços delicados, pele clara e cabelos em requintados penteados.
Com o cristianismo alteraram-se os princípios
que norteavam o sentido de beleza. As coisas belas se revelavam na alma e não fora dela. Os exercícios físicos, que antes eram difundidos para expressar a beleza interior, passaram a ter a conotação de desviar o homem do encontro com Deus.
O Renascimento, movimento intelectual,
estético e social ocorrido nos séculos XIV e
XV retomou a cultura física, as artes, a música, a ciência e a literatura tão valorizadas na Antiguidade ocidental. Houve mais investimentos na educação e na saúde. A mulher,antes inspirada na imagem de “Maria”, virgem,pura, angelical e inalcançável, passou a ser adorada por suas formas físicas. A beleza do corpo foi novamente explorada.
O corpo passou a ser dissecado, dividido e
analisado em sua composição biológica para ser
compreendido pela ciência. Destaca-se o trabalho
de Leonardo da Vinci (1452-1519), que
estudou os movimentos dos músculos e das articulações, criou as regras de proporção do corpo
humano e produziu um dos primeiros tratados de biomecânica. Seu “homem vitruviano” simbolizava
as proporções corporais ideais: face medindo 1/10 do comprimento total do corpo, a cabeça 1/8 e o tórax 1/4. A chamada proporção áurea definiu os cânones para que a beleza fosse revelada pela simetria. Havia, por exemplo, uma medida-padrão entre as duas orelhas ou os dois olhos. Quanto mais igual, perfeita, simétrica
e equilibrada a forma, maior a contemplação da beleza.
Figura 2
No século XVIII, marcado pela Revolução
Industrial, estabeleceu-se uma nova concepção de beleza. A ciência difundiu a ideia de modelagem e adestramento do corpo, por meio dos aparelhos que ajudavam a corrigir e melhorar posturas consideradas inadequadas do ponto de vista médico, ortopédico e estético. Surgiram as “séries de exercícios físicos”
para trabalhar grupos musculares específicos.
A ginástica, prática “comprovadamente científica”,
anunciada como meio de potencializar as ações e os gestos, estava relacionada ainda à noção de economia de tempo, de gasto de energia e de cultivo à saúde.
A partir do século XIX a ideia de beleza se modificou. O corpo humano foi explorado em seu caráter terreno, tátil, sensual, sede do pecado e do prazer. Nos anos 1920 e início da década de 1930, evidenciou-se mais a beleza do corpo feminino que do masculino. Houve mais liberdade para mostrar os seios em decotes, vestir saias curtas e expor a sensualidade. No final dos anos de 1930 até 1950, o puritanismo vulgarizou a mulher que demonstrava sua sensualidade: a beleza do corpo precisava ser discretamente revelada, ao invés de escandalosamente exibida.
Na década de 1960 vários movimentos pregaram a liberdade sexual e a emancipação da mulher. Muitas protestaram contra sua histórica submissão. O corpo, antes modelado e preso no espartilho, ganhou liberdade. Até mesmo as mulheres grávidas começaram a mostrar a barriga em público.
A exibição do corpo belo passou a ter cada vez mais valor comercial. A nova beleza do século XX unia, ainda mais, as forças da ciência, da indústria e do comércio. A beleza, agora exibida nos meios de comunicação de massa, passou a ser “produto” de consumo, vendido como imagem e como bem. Cresceu a venda de roupas curtas, sensuais e exóticas. Maquiagens, sutiãs, lentes de contato; além disso, maneiras de andar e sentar ditaram regras da postura feminina. Investiu-se numa nova cultura estética, que instaurou a “ditadura da beleza”. Os estereótipos foram
definidos para cada detalhe: cabelos (surgiu uma variedade de cosméticos e aumentou o número de pessoas que mudavam a cor e os cachos), olhos (coloridos, fortes, marcados pelo delineador e pelo rimel), pele (sem manchas, sem estrias, sem celulite), roupas (justas, com decotes e na moda) e seios (com
silicone, ficando muito à mostra). A indústria químico-farmacêutica produz cremes e remédios que prometem modificar tudo:pele, contornos e pesos.
Se nos últimos anos o investimento mercadológico na beleza expandiu seu foco, a exigência da beleza deixou de ser apenas sonho para modelos e manequins e tornou-se um atributo essencial a pessoas de todas as idades. Ser belo e aparentar juventude tornou-se um
dever, uma busca a qualquer preço e risco.
Na modernidade o corpo foi redescoberto,
despido e modelado pelos exercícios físicos.
Novos espaços e práticas ginásticas/esportivas
passaram a convocar as pessoas para modelar
o corpo. Multiplicaram-se os locais públicos
e privados para práticas físicas: academias de
ginástica, salas de musculação, praças, parques
e clínicas estéticas.
A ciência aperfeiçoou ainda mais suas
técnicas para inovar no visual. Tornou-se possível alterar a cor da pele, mudar de rosto, aumentar os seios ou as nádegas, conquistando assim o padrão de beleza vigente, construído com botox, silicone, tintas, cirurgias plásticas, dietas arriscadas e muita maquiagem. Com a crescente mercantilização do corpo feminino, a beleza natural foi desaparecendo, naturalizando-se a beleza produzida artificialmente.
Se inicialmente a principal referência de beleza eram as mulheres europeias e nórdicas,este conceito foi se alargando. Ao longo da história, ora o corpo belo tem seios grandes, cabelos longos e cacheados, cinturinha desenhada com espartilho e quadril largo, ora o corpo belo tem cabelos lisos, seios delineados,
quadril estreito, pernas longas, braços finos, com medidas quase anoréxicas.
Todavia, é preciso ressaltar que os diferentes
grupos culturais podem ver a beleza de maneira diferente − por exemplo, os grupos indígenas ou afrodescendentes –, tanto a sua própria como a dos outros grupos. Embora a exploração da beleza feminina seja mais enfatizada, também os padrões de beleza para os homens têm sofrido transformações. Muitos homens também começaram a dedicar-se aos cuidados estéticos. Chamados de “metrossexuais”, eles passaram a frequentar salões de beleza, fazer as unhas, pintar os cabelos e/ou depilar os pelos do peito.
Em todos os canais de comunicação e também
nos espaços públicos, ditam-se as regras de cultivo do corpo. Dentre os exercícios físicos, difundiram-se a musculação, o fisiculturismo, as atividades de fitness. O corpo belo é aquele sempre “superdefinido”, “durinho”, sem celulite ou estrias.
Além da “boa forma”, valorizam-se o tipo de pele, o bronzeado, mesmo que artificial, e as medidas corporais − alteradas tanto com os recursos das roupas íntimas com enchimentos, quanto com as cirurgias. Os salões de beleza prometem alisamentos progressivos e permanentes. Os cabelos modificados (com escovas “revolucionárias” de formol, chocolate etc.) deixaram até de ser uma característica para identificar alguém. A beleza vem sendo tão artificializada, que os cabelos naturais são apontados como falsos. Como você ainda não pintou? Fez chapinha hoje? As perguntas cotidianas declaram: não sabemos mais o que foi alterado com recursos da beleza.
A doentia busca pela beleza deve ser um assunto discutido também na escola, inclusive nas aulas de Educação Física. Devem-se alertar os alunos que a “beleza” é um tema complexo, influenciado por interesses religiosos, políticos, ideológicos e comerciais que direcionam nosso modo de vê-la e buscá-la. Por isso, é primordial compreender que a “beleza” depende do contexto histórico em que estamos inseridos ou de quais referenciais nos valemos
para interpretar a realidade.
Princípios do Treinamento Físico - 3º Ano
TEMA: CORPO, SAÚDE E BELEZA – PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO.
Apesar dos avanços na identificação e compreensão dos vários benefícios que o exercício praticado regulamente pode exercer sobre o estado geral de saúde – e a despeito da crescente difusão destas informações pelas mídias -, a busca por um estilo de vida mais ativo parece não constituir uma das preocupações para a grande maioria da população.
Manter-se fisicamente ativo constitui um dos pré-requisitos para que uma pessoa possa obter e/ ou manter boa condição de saúde. Para isso, as atividades físicas/exercícios devem promover melhorias na capacidade funcional do organismo, o que requer atender a princípios fisiológicos que norteiam a elaboração e o desenvolvimento de um programa de exercícios. Tais princípios, denominados princípios do treinamento, quando aplicados adequadamente, possibilitam a melhoria das capacidades físicas, tanto em atletas quanto em não-atletas.
Os princípios do treinamento físico (atleta ou não) podem ser assim definidos:
Princípio da individualidade: diz respeito ao modo com que as diferentes características e condições de cada individuo interferem nos efeitos pretendidos por um programa de exercício. Compreende aspectos relacionados: ao gênero do praticante – característica associadas às diferenças entre os sexos; ao estágio de maturação biológica – ainda que a idade cronológica seja igual; ao nível inicial do condicionamento físico – quanto mais treinada ou condicionada for uma pessoa, menor sua “treinabilidade” (resposta ao exercício), e quanto menos treinada ou condicionada, mais treinável; à genética do praticante – alguns fatores genéticos, como predominância de determinado tipo de fibra muscular, podem interferir na resposta ao aprimoramento das capacidades físicas.
Principio da sobrecarga: diz respeito ao aumento da carga de trabalho físico, que deve ser gradual e progressivo, de modo a estimular o organismo a se exercitar acima do nível ao qual está habituado, para que ocorram adaptações biológicas que aprimorem suas características morfológicas e funcionais. Para isso, deve adequar diferentes combinações entre freqüência, intensidade e duração e volume de treinamento conforme a capacidade física a ser desenvolvida.Freqüência refere-se ao número de sessões semanais de um determinado exercício; intensidade, ao nível de dificuldade do exercício – quantidade de peso e velocidade suportados; duração ou volume, ao período de tempo durante o qual o programa é realizado (semanas, meses), ou o tempo gasto em uma única sessão de exercícios (minutos, horas).
Principio da reversibilidade: diz respeito ao declínio na capacidade funcional, decorrente das perdas das adaptações biológicas obtidas com o programa de exercícios, que ocorre quando a atividade física é suspensa ou reduzida.Representa um reajuste do organismo ao baixo nível de solicitação das capacidades físicas, tornando evidente o caráter transitório e reversível das melhorias oriundas da prática regular e continua de exercícios físicos, principalmente quando essa regularidade ou continuidade deixa de ser mantida.
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Tênis
2º Ano – 2º Bimestre
TÊNIS - BREVE HISTÓRICO
Origem do tênis a partir do jogo de paume
Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do jeu de paume (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII. No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como battoir, e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.
Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o longue-paume, que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o court-paume, jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e que exigia uma superfície menor para sua prática.
Muitos reis da França tinham no jeu de paume sua principal diversão, a ponto de o rei Luís XI decretar que “a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo”. Para se ter uma ideia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 – 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras. Em plena Guerra dos Cem Anos, o rei Carlos V condenou o jeu de paume, declarando que “todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado”. A necessidade de tal proibição indica que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França.
Alguns nomes de golpes e técnicas.
Saque- movimento que inicia a partida; o jogador lança a bola acima da cabeça e a golpeia para que chegue ao outro lado da quadra. É considerado o primeiro ataque ao adversário.
Golpes de fundo de quadra (direita/forehand e esquerda/backhand):
Forehand - Golde de fundo (depois que a bola quica uma vez na quadra) executado do mesmo lado do corpo em que o jogador segura a raquete. O forehand de um canhoto, por exemplo, é o golpe de fundo no seu lado esquerdo.
Backhand - Golpe de fundo de quadra executado do lado contrário onde o jogador segura a raquete. Para um canhoto, por exemplo, o backhand fica no seu lado direito.
Backhand Forehand
Smash: Permite golpear a bola de cima para baixo, dificultando a devolução do outro jogador.
Voleio: Rebatidas realizadas antes que a bola toque o solo.
Lobe - Bola que encobre o adversário.
Sequência de movimentos:
1. preparação;
2. passos de ajuste;
3. terminação.
Todos os golpes do tênis apresentam três fases:
1. aceleração da raquete;
2. contato bola-raquete;
3. desaceleração
Alguns termos usados no tênis.
Game - Subdivisões de um set.
Game Point - Ponto que pode decidir o game a favor do tenista que está sacando.
Break-Point - Ponto que pode definir o game a favor do recebedor.
Match Point - Ponto que pode definir o jogo.
Set - Uma das divisões da partida. Vence o set quem ganhar seis games primeiro com vantagem de dois games sobre o adversário. Em caso de empate em 6 a 6, vence o set quem ganhar o tiebreak.
Set Point - O ponto que pode definir o set.
Tiebreak - Game especial de desempate quando o set fica empatado em seis games para cada lado. A contagem no tiebreak é sequencial a partir do número 1: 1, 2, 3, 4, ... Ganha quem fizer 7 primeiro. Em caso de empate em 6 a 6, a disputa vai a 8; 7 a 7 vai a 9; 8 a 8 vai a 10 e assim por diante.
Saibro - Piso de terra batida, que amortece a bola e torna o jogo mais lento.
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